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COVID-19 em cachorros!?

COVID-19 em cachorros!?

A coisa não está bonita e tem muita desinformação sobre o COVID-19 rolando por aí, e desinformação amigo, causa pânico e o pânico é um inimigo mortal. Este é um momento que precisamos ter clareza, por isso conversamos com alguns especialistas e consultamos nossas universidades parceiras nos Estados Unidos para trazer informações mais precisas sobre o novo coronavírus (COVID-19) e qual o risco para nossos pets.

As informações aqui poderão e serão atualizadas à medida que tivermos mais dados das pesquisas em andamento e de novas pesquisas que ainda serão feitas.

O conteúdo desta matéria foi graças a colaboração da Colorado State University e do Dr. Michael Lappin, professor de doenças infecciosas na CSU James L. Voss Veterinary Teaching Hospital.  

Coronavírus e COVID-19

O coronavírus é um grupo de vírus composto por pelo menos três grupos que causam de médias a severas doenças entéricas, sistêmicas e respiratórias. SARS e MERS são coronavírus bem conhecidos e agora é a vez do COVID-19.

Os coronavírus são comuns em várias espécies de animais incluindo: gado, cavalos, cães, gatos, furões, camelos, morcegos e outros. Embora não seja comum, os coronavírus podem ser transmitidos de animais para humanos. Morcegos podem ser hospedeiros reservatórios de vírus que podem atravessar as barreiras de espécies, infectar seres humanos e outros mamíferos.

Nos últimos dois grandes surtos de coronavírus transmitidos a seres humanos, a transmissão ocorreu através de hospedeiros intermediários: SARS pelo civet de palma mascarado e o MERS pelos camelos dromedários.

Atualmente várias autoridades e parceiros de saúde pública estão trabalhando para identificar a fonte animal do novo coronavírus de 2019 (2019-nCOV), agora conhecido oficialmente como COVID-19. As investigações estão em andamento, porém as primeiras infecções foram ligadas a um mercado de animais vivos na China.

O COVID-19 pode infectar meu cachorro?

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal ainda não há evidências de que animais como cães e gatos adoeçam com o COVID-19.

É importante lembrar que às vezes um vírus pode infectar uma espécie, mas não causar doenças nem se tornar transmissíveis para outras espécies. Como visto no caso do Spitz em Hong Kong, colocado em quarentena quando amostras da cavidade nasal e boca testaram um “positivo fraco” do COVID-19, após seu dono também testar positivo para o COVID-19. As autoridades de Hong Kong acreditam que poderia ser um caso de transmissão “humano para animal”, mas enfatizam que não há motivo de alarme, pois o cachorro não mostrou nenhum sinal da doença e foi liberado após a quarentena ao ser testado negativo.

Segundo a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Illinois:

“Este paciente canino estava em contato próximo com um humano infectado, que provavelmente estava eliminando grandes quantidades do vírus. Isso levou o vírus a estar no nariz do cão. Não há indicação de que o cão esteja doente ou apresente sintomas. As autoridades dizem que continuarão em quarentena e testarão o cão para avaliar se o paciente canino fica doente. Em resumo, havia coronavírus no cão, assim como havia coronavírus no chão da sala, mas o cão não estava infectado ou doente”.

Estamos monitorando um segundo caso, também em Hong Kong, de um Pastor Alemão que teve um resultado positivo do COVID-19, depois de seu dono ser infectado, este cachorro continua em quarentena, mas também não adoeceu. Nós iremos postar atualizações do caso neste post se necessário.

As autoridades de Hong Kong e o CDC Americano afirmam que atualmente não há evidências de que animais de estimação possam ser uma fonte de COVID-19 para humanos ou que o vírus possa causar a doença em pets.

O IDEXX, serviço de testes veterinários nos Estados Unidos, anunciou em 13 de março de 2020 que avaliou milhares de amostras caninas e felinas durante a validação de seu novo sistema de testes veterinários para o COVID-19 e não obteve resultados positivos.

Sendo realista: Se, por exemplo, seu cachorro não entrar em contato com outros cães ou pessoas, e ninguém na sua casa tiver COVID-19, as chances de seu animal ser infectado, se é que isso é possível, são altamente improváveis.

Porém, este é um vírus novo e como não sabemos muito ainda, toda a precaução pode salvar a sua vida (e a do seu cachorro, porque quem irá cuidar dele se você adoecer?).

Devo evitar o contato com meu pet se eu estiver doente?

Sim! Se você estiver sintomático ou doente evite o contato direto com seu pet incluindo: acariciar, pegar no colo, dormir na mesma cama, ser beijado / lambido e NÃO compartilhe alimentos que possam conter a sua própria saliva ou outras secreções. Lembre-se sempre de que este é um novo coronavírus e ainda não se sabe muito a respeito dele.

Quando possível, peça ajuda para que um amigo ou membro da sua família cuide dos seus pets enquanto você estiver doente.

NÃO SAIA DE CASA!!!

Nós levamos uma comidinha saudável e natural para o seu cachorro na porta da sua casa!

 

Se você precisar cuidar do seu pet ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com eles e use uma máscara facial, se solicitado pelo seu médico.

Embora não tenha havido relatos de pets adoecendo com COVID-19, vários tipos de coronavírus podem causar doenças e se espalhar entre animais e pessoas. Então, por uma questão de saúde e higiene cotidiana, é sempre uma boa ideia lavar as mãos com água e sabão após o contato com pets para evitar a transmissão de agentes causadores de doenças mais comuns como a salmonela por exemplo.

Meu cachorro pode me infectar com o COVID-19?

“No momento, não há evidências de que animais de companhia, incluindo animais de estimação, possam espalhar o COVID-19 ou que possam ser uma fonte de infecção.” 

CDC (Centers for Disease Control and Prevention)

A transmissão do COVID-19 ocorre principalmente de pessoa para pessoa quando há contato com secreções corporais de uma pessoa infectada, como gotículas de saliva ou muco de uma tosse ou espirro.

Também existem as transmissões por fômite (pelo toque em superfícies e objetos contaminados) e em seguida tocando boca, nariz e olhos. Superfícies lisas como bancadas e maçanetas podem transmitir o vírus melhor que superfícies porosas como papel moeda, couro, tecido ou talvez o pelo do seu cachorro. Materiais fibrosos absorvem ou prendem o vírus dificultando a contração com um simples toque.

Apesar de ser altamente improvável, ainda não sabemos se cães e gatos podem adoecer com este novo coronavírus (COVID-19) e atualmente NÃO HÁ NENHUMA EVIDÊNCIA de que pets ou outros animais domésticos possam ser uma fonte de infecção para humanos.

Esta é uma situação em rápida evolução e as informações serão atualizadas à medida que estiverem disponíveis.

Quais são as preocupações a respeito de pets que tiveram contato com pessoas infectadas pelo COVID-19?

Embora este vírus pareça ter surgido de uma fonte animal, ele se espalha de pessoa para pessoa. Porém, como se sabe pouco sobre o vírus é bom tomar cuidados redobrados se você estiver cuidando de um pet que foi exposto ao COVID-19.

Não permita ser beijado/lambido, principalmente no rosto e caso ocorra higienize-se.

Lave bem as mãos antes e após interagir com pets. Limpe bem os ambientes que o Pet ficará com soluções veterinárias de boa qualidade.

O que devo fazer se meu pet ficar doente depois de ter ficado em contato com uma pessoa infectada com o COVID-19?

Não entre em pânico a probabilidade do seu cachorro ter adoecido pelo COVID-19 é muito, muitíssimo improvável. Até agora, dia 21 de março de 2020, nenhum caso de uma cachorro doente foi reportado.

Porém, se seu Pet ficar doente dias após o contato direto com uma pessoa que positivamente foi infectada pelo COVID-19, ligue para o seu veterinário e informe o tipo de contato e relação que o pet teve com o infectado e todos os sintomas atuais. Veterinários infectologistas são os mais indicados nestes casos.

Não leve seu pet direto a uma clínica sem antes conversar com a equipe veterinária e informar que seu pet teve contato com um infectado do COVID-19. Como este é um vírus novo os profissionais de saúde precisam ser avisados dos riscos ao manusear animais doentes.

Não leve seu cachorro ao veterinário ou serviços de saúde apenas por uma suspeita! Lembre-se: todos os agentes de saúde estão com muito trabalho e existe muito stress neste momento. Qualquer tempo perdido para tratar de uma suspeita, doença imaginária ou capricho seu pode custar a vida de alguém que realmente precisa.

Se seu pet precisar de uma emergência veterinária de outra natureza, ligue antes de levá-lo a qualquer lugar. Certifique-se primeiro de como anda o atendimento no local e se eles têm um serviço para buscar o seu pet. Muitos lugares estão limitando o contato com pessoas ou estão fechados. Antes de sair correndo: pare, pense, planeje e se informe antes de agir.

Qual a melhor forma de proteger minha família humana e canina?

  • Higienize as suas mãos antes e após interagir com seu pet;
  • Leve suas mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, lavando bem entre os dedos e as costas da mão;
  • Se não tem como lavar as mãos tenha sempre no bolso um pequeno frasco de higienizador a base de álcool 60-95% (bom e velho álcool gel);
  • Evite tocar o rosto (boca, nariz e olhos) se for difícil de evitar ou lembrar triplique as vezes que você lava as mãos e higienize seu local de trabalho com álcool 95% a cada duas horas;
  • Diminua os passeios e aumente as brincadeiras em casa. Agora você tem um tempinho extra para brincar com seu cachorro. Evite sair para passeios onde você irá encontrar outras pessoas;
  • Siga todas as instruções da saúde pública e fique em casa (quer coisa melhor que ficar em casa com seu cachorro!?)
  • Alimente-se bem com fontes saudáveis, tente evitar carboidratos e açúcar pois farão seu corpo produzir mais insulina para baixar o nível de açúcar no sangue e insulina demais é inflamatório e você não quer um alto risco de inflamações no meio de uma pandemia, certo!?
  • O conselho acima serve para o seu cachorro! Mantenha seu pet saudável! Embora seja muitíssimo improvável que ele venha a se infectar ou adoecer, por causa do COVID-19, cachorro saudável quer dizer menor incidência de problemas que precisaram que você saia de casa para levá-lo ao veterinário. O mesmo conselho sobre os carboidratos damos para o seu cachorro. Fuja de alimentos com milho, trigo, soja ou arroz branco em sua composição. Estes ingredientes se transformarão em açúcar e o pâncreas do seu cachorro terá que fazer hora extra para produzir insulina para baixar os níveis de açúcar e assim ele ficará aberto a inflamações e envelhecimento precoce além do risco de diabetes;
  • Não saia de casa para comprar comida para o seu cachorro, nós levamos até você semanalmente uma alimentação 100% natural com tudo que seu cachorro precisa para estar sempre saudável, serelepe e pimpão! Conheça a Green Buddy – best dog food ever!

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Nós acreditamos que cachorro tem que comer o que a natureza tem de melhor. Em parceria com a Universidade do Colorado (nos Estados Unidos), desenvolvemos um programa onde seu cachorro pode variar a alimentação todos os dias para estar sempre saudável. Saiba mais aqui!

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Porque seu cachorro come cocô

Howdy! Se você veio clicando até aqui é porque sabe que ter cachorro nem sempre é fácil. E às vezes temos que fazer o trabalho sujo, literalmente, lidar com cocô por exemplo.

Por mais nojento que pareça, comer fezes (a.k.a: Coprofagia), é um hábito comum de muitos cães e outros bichos fofinhos. E os porquês de nossos cachorros comerem o seu próprio ou o cocô de outros, como se fosse uma iguaria-supimpa-de-um-chef-de-Paris, varia em um amplo espectro de natureza comportamental a médica. E os problemas podem ir de um simples tédio a uma complexa diabete.

Então, pra evitar problemas maiores do que um sai-pra-lá-com-essa-boca-de-cocô é bom entender melhor sobre o problema.

Porque seu cachorro come cocô

Cachorros comem por vários motivos, mas vamos categorizá-los em dois grupos: problemas médicos (ou fisiológicos) que vão de deficiências a vermes, e problemas comportamentais.

Problemas médicos:

1 – Deficiência enzimática

Enzimas são um componente essencial do processo digestivo do seu cachorro; sem elas, ele não irá absorver os nutrientes como deveria e aí irá comer o cocô. Porque lá tem os nutrientes que ele deixou para trás e seu corpo precisa.

Cães produzem enzimas digestivas, mas às vezes elas não são suficientes para concluir o processo digestivo de maneira eficaz. Quando a alimentação canina se baseia principalmente em uma dieta altamente processada, como a ração seca com suplementos sintéticos, os nutrientes não digeridos serão eliminados nas fezes, e aí está aquela iguaria 5 estrelas que seu cachorro irá se lambuzar (e depois te beijar).

Na natureza, a dieta canina trabalha em harmonia com o ambiente. A cada estação do ano os grandes caninos, lobos, encontram uma variedade de nutrientes na natureza e essa diversidade de ingredientes, muitas vezes frescos, outras vezes em decomposição ajudam enormemente na produção de enzimas digestivas. Por exemplo: um lobo quando come sua presa, come tudo, principalmente os intestinos, porque lá ele sabe, instintivamente, que encontrará as enzimas digestivas e nutrientes que precisa para sobreviver aos intemperes da vida selvagem, que convenhamos, é muito mais dura que um passeio de final de semana no Ibira. E se você quer que seu cachorro tenha uma saúde de ferro, como a de um lobo, está na hora de começar a tomar umas decisões mais espertas sobre o que eu seu cachorro anda comendo.

2- Vermes

Estes pequenos ladrões roubam os nutrientes antes que seu cão consiga absorvê-los. Parasitas intestinais absorvem os nutrientes e formam uma “barreira” para que seu cão não aproveite quase nada do que come e aí comer o cocô é apenas o começo dos problemas. Nestes casos procure um vet para o tratamento certo!

Vermífugos não são preventivos e sim um tratamento. Encher o seu cachorro de químicos sem necessidade só irá piorar ou trazer mais problemas.

Dr.  Carol Magalhães, VMD – Nutrition Specialist

3 – Problemas que causam o aumento do apetite

Problemas endócrinos, diabetes e síndromes de má absorção podem deixar seu cachorro faminto e cachorro com fome irá comer o que encontrar pela frente, incluindo o cocô💩.

Veja mais sobre diabetes aqui.

4 – Subnutrição

Este é um ponto importante, você pode até pensar: “mas eu dou a Ração Super Premium dos Cães de Hollywood, que custa muitos dinheiros! Como ele pode estar desnutrido!? Ele está até gordinho!” É aí que mora o perigo, mesmo sendo super-mega-blaster-premium verifique se tem algum dos integrantes do “trio no mal”: Milho, Soja, Trigo. Estes três não ajudam em nada na alimentação do seu cachorro, são altamente glicêmicos e alergênicos.

Certifique-se de alimentar seu cachorro o suficiente, com comida fresca, natural e de qualidade (como a dieta da Green Buddy, por exemplo) e em horários regulares, porque longos períodos sem comer podem dar certas ideias e o cocozinho pode parecer uma boa!

Se ele está perdendo peso, mesmo com uma dieta fresca e completa, alimente-o mais! Siga um cronograma, um cachorro faminto procurará outras formas de se alimentar e geralmente você vai soltar um “eeeeewwwww” com estas novas fontes de “alimentos”.

Mas fique de olho, você precisa diferenciar um cachorro guloso e pidão de um cachorro faminto; se ele não está abaixo do peso não é este o problema e mais comida irá piorar ainda mais a situação.

Problemas comportamentais:

Já que cobrimos os principais motivos fisiológicos que causam a coprofagia, vamos aos comportamentais:

5 – Comportamento de Filhotes

Em alguns momentos na vida de um cachorro ele irá comer fezes; é meio que a ordem natural das coisas. Por exemplo: quando uma cadela limpa seus filhotes para manter o “ninho” limpo ela irá comer as fezes. E esse desejo de limpeza também pode ser passado para os filhotes e outros cães que “limpam” as suas fezes e a de outros.

À medida que os filhotes começam a ficar curiosos sobre o ambiente, podem decidir morder algumas fezes como parte do processo de exploração. Se você tem um filhotinho comendo fezes é um processo de exploração natural, só fique atento para que não criar um hábito e nunca dê broncas se o ver comendo!

Um cão mais novo também pode aprender esse comportamento com um cão mais velho, que adquiriu um gosto pelo cocô. Portanto, certifique-se de cortar o problema pela raiz, afastando seu cachorro de más influências.

6 – Tédio e Stress

Se o seu cão fica muito tempo sozinho em casa, sem muito o que fazer, e se por acaso houver algum cocô ao seu alcance, ele pode encontrar uma nova maneira de se divertir e se deliciar no processo.

Cachorros estressados também podem encontrar conforto e alívio do stress comendo cocô. Algumas pessoas fumam, outras bebem e cachorros as vezes comem cocô. Quando há stress é muito fácil adquirir maus hábitos.

7 – Necessidade de Atenção

Nossos cachorros nos amam e querem nossa atenção (às vezes toda). Se eles estão se sentindo ignorados, até arrumar confusão os agradará. No caso a atenção vem em formato de bronca e ele ainda ganha um petisco em formato de cocô. O que nos leva ao próximo tópico!

8 – Broncas e Punição

Quando damos uma bronca, nosso cachorro poderá associar o cocô como algo errado e ruim que precisa ser escondido. Ele não consegue entender que a bronca é porque ele comeu o cocô ou fez no lugar errado. Por mais espertos que sejam eles não conseguem entender este tipo de associação e depois de algumas broncas ele poderá ficar com medo e começar a fazer suas necessidades escondido, comê-las logo em seguida e até desaprender o local correto de fazer as necessidades.

Dica: Quando seu cachorro estiver fazendo cocô no lugar errado, não brigue! Se ele for pequeno tente levá-lo ao lugar certo para terminar e o parabenize no local correto. Caso não dê tempo, ignore, deixe que ele saia do local e aí você limpa sem que ele veja.

9 – VOCÊ

Sim! Você pode ser o problema. Eu sei que este tópico é mais do mesmo que falei acima, mas isso é muito importante. Principalmente para filhotinhos em fase de aprendizado. Muitas vezes é frustrante adestrar filhotes a fazerem as necessidades no lugar certo, eles irão errar e teremos que limpar e limpar, o que será cansativo. Mas quem disse que tudo só seriam flores!?

São nestes momentos que você precisará controlar a sua frustração e jamais agir de forma violenta ou dura, como esfregar o focinho nas fezes, esta é uma das principais causas que leva um filhote a começar o mau hábito de comer cocô: medo, medo de você.

Nunca dê bronca ou chame a atenção depois de ele ter feito a sujeira – isso é importante. (…) Levar o filhote para o local do crime e repreendê-lo ou, ainda, esfregar o seu focinho no local são atitudes que só agravam o problema.

Adestramento Inteligente –  Alexandre Rossi

Como solucionar o problema!

OK, existem muitas razões pelas quais seu cachorro pode ser um ávido connoisseur de cocô. Mas agora, a pergunta que não quer calar, e te levou a ler este post até aqui: “Como diabos acabamos com o problema!?”

Saúde em primeiro lugar!

Procure um veterinário de sua confiança. De preferência aquele que vai olhar o seu cachorro primeiro e fazer os testes necessários antes de te empurrar um monte de remédios e suplementos (que pra sua sorte ele tem logo ali). Peça por testes e exames para se certificar da saúde do seu cachorro antes de partir para qualquer medicação.

Tente eliminar todas as possibilidades de qualquer problema de saúde antes de tentar resolver problemas comportamentais que você acredita que sejam a causa.

Mantenha TUDO limpinho.

Fez cocô? Recolha e limpe o local imediatamente! Não dê a ele a oportunidade de pensar: “Opa! Cocôzinho fresquinho, será que será que está gostoso!?” Se você tem outros animais de estimação, limpe TUDO o mais rápido possível também. Especialmente caixas de areia. Em outras palavras, mantenha seu cachorro longe da tentação!

Dica: Geralmente cães vão ao banheiro logo após as refeições. Fique atento! Não brigue com ele se o pegar comendo só o leve para outro ambiente e limpe tudo sem que ele veja. Vamos explicar melhor mais abaixo.

Mantenha o seu cachorro ocupado.

Garanta brincadeiras regulares como “pegar a bolinha”. Procure por brinquedos que irão desenvolver seu cachorro mentalmente, aqueles que ele ficará entretido por muito tempo. Certifique-se também de que ele tenha vários brinquedos disponíveis para ajudá-lo a se divertir. Pense: “cabeça ocupada, cabeça fora do cocô”.

Ele tem muita energia? Não para por nada? Ou um é cão de trabalho? Tente algo como agility uma ou duas vezes por semana.

Se o seu cachorro esta apto a fazer exercícios físicos dobre ou triplique a quantidade de passeios. Passeios frequentes e longos gastam energia e aliviam muito o stress canino. Além disso, vai ajudar você queimar aquelas calorias extras!

Mude para uma alimentação natural de qualidade.

Repense a dieta do seu cão: ela é realmente de qualidade? Oferece uma boa variedade de ingredientes frescos como: proteínas e vegetais de qualidade e em boa variedade? Ou ele come sempre a mesma coisa? Veja a composição: tem menor teor de carboidratos e maior quantidade de fibras? Está de acordo com necessidades energéticas, idade e peso do seu cão?

Tudo isso você encontra na Alimentação Natural da Green Buddy, saiba mais aqui!

Alguns alimentos (como o abacaxi e o mamão papaia) contém enzimas digestivas naturais – respetivamente, a bromelina e a papaína, que podem ajudar no processo de digestão e melhorar o aproveitamento de nutrientes. Alimentos ricos em fibras, como variedades de abóboras, vagem e folhas verde-escuras trituradas também ajudam no processo de absorção de nutrientes. Apesar de serem super gostosos, estes alimentos deixaram as fezes com um sabor bem ruim, o que pode estragar a festa do cocô!

Dica: Introduza prebióticos e probióticos na dieta do seu cachorro! Assim você aumenta a saúde intestinal e imunidade e potencializa a capacidade de absorção de nutrientes.

Evite broncas!

Brigar, gritar, espernear e fazer chantagem emocional não vai ajudar em nada, só vai piorar a situação.

Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, com mais de 1.500 donos de cachorros: não adianta nada brigar! O estudo também descobriu que os aditivos alimentares, sintéticos (remedinhos), usados para interromper a ingestão de cocô são eficazes em apenas 2% dos casos. Até o treinamento de reforço positivo também não foi muito eficaz. Pois é difícil para um cachorro entender que você está o parabenizando por não ter comido o cocô.

Então o que fazer? Neste caso querido pai/mãe de cachorro: é paciência e amor. O negócio é ignorar quando ele está fazendo cocô e nunca, NUNCA, nunca brigar se o pegar no ato. Neste caso você o chama num tom normal (sem fazer festa) e o coloca em outro ambiente com alguma distração que não pareça uma recompensa. E aí você volta lá e limpa sem que ele veja. Quando ele vê você limpando, caso já tenha ganhado algumas broncas, poderá associar com algo errado e aí, como falamos ele irá limpar a cena do crime.

Resumindo

A coprofagia pode ser um problema complicado de se resolver, mas longe de ser impossível. Comece eliminando causas médicas, mantenha tudo sempre limpo, seu cão ocupado, livre de stress e bem alimentado e nutrido. Seja muito paciente e consistente!

E a dura realidade é: se você não tem paciência para isso deveria ter um aquário com um goldenfish (de preferência da Pepperidge Farm).

Green Buddy – best dog food ever

Nós acreditamos que cachorro tem que comer o que a natureza tem de melhor. Em parceria com a Universidade do Colorado (nos Estados Unidos), desenvolvemos um programa onde seu cachorro pode variar a alimentação todos os dias para estar sempre saudável. Saiba mais aqui!

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Bibliografia:

https://www.dogsnaturallymagazine.com/16-reasons-dogs-eat-poop-and-what-to-do-about-it/

Rossi, Alexandre – Adestramento Inteligente : solução de problemas de comportamento e técnicas de adestramento / Alexandre Rossi – Sao Paulo/SP ; Saraiva 2009

Agradecimentos especiais a Dr. Carol Magalhães, VMD que nos ajudou com o texto e traduções.

Dr. Carol Magalhães, VMD é especialista em nutrição animal e medicina chinesa proprietária da clinica O Tao do Bicho, você pode conhecer mais sobre o trabalho da Dr. Carol aqui: https://otaodobicho.com.br/pt/

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Infecção no ouvido! Chato pra cachorro

Totózito esfrega as orelhinhas pelos móveis da casa? Coça as orelhas sem parar? E tem um odor forte e as vezes adocicado vindo do ouvido? Bem-vindo as infecções de ouvido (ou otite externa). Um dos problemas mais comuns e frustrantes de lidar, porque vira e mexe, ela aparece outra vez.

Antibióticos irão ajudar, mas apenas a curto prazo. Ao longo do tempo podem causar mais desequilíbrio e novas infecções. Neste post veremos 6 formas de tratar e ajudar seu cachorro a ficar livre de infecções nas orelhas de forma natural e barata!

Os sintomas

Os sintomas são bem óbvios, você deverá examinar as orelhas do seu cachorro sempre que o observar:

  • Esfregando as orelhas pela mobília da casa;
  • Coçando ou arranhado as orelhas;
  • Balançando, agitando ou inclinando a cabeça como se estivesse tentando se secar.

Ao examinar verifique se:

  • A parte interna das orelhas está marrom ou avermelhada;
  • Tem um odor forte e muitas vezes adocicado;
  • Inchaço;
  • Crostas internas e externas;

Dica: examine você mesmo as orelhas do seu cachorro toda a semana!

A maioria das infecções ocorre apenas no ouvido externo e podem ser tratadas em casa, mas fique atento se seu cachorro tiver movimentos oculares incomuns, estiver andando em círculos ou com dificuldade de se equilibrar, ele pode estar com uma infecção muito profunda e você deve levá-lo ao veterinário imediatamente.

Principais causas

Existem muitas causas para as infecções de ouvido, mas as principais são:

  • Bactérias;
  • Fungos;
  • Alergias;
  • Desbalanceamento hormonal;

Com certeza você já ouviu falar que infecções de ouvido são causadas por que caiu água na hora do banho, porque seu cachorro foi nadar, ou porque ele parece o Dumbo. Umidade, sujeira, muitos pelos no canal auditivo e até um orelhão podem até aumentar o risco das infecções. Mas não se engane! Raramente infecções de ouvido são só infecções de ouvido, geralmente são sinais de problemas maiores e mais profundos.

Infecções bacterianas

Bactérias são as causas mais comuns de infecções no ouvido. Todo o cachorro tem bactérias do bem em suas orelhinhas que mantêm as bactérias patogênicas (do mal) sob controle. Mas este delicado equilíbrio pode ser perturbado e quando isso acontece, o seu cachorro está em risco.

Bactérias que normalmente moram no ouvido do seu cachorro, como o Staphylococcus, podem crescer demais se seu cachorro estiver com um sistema imunológico debilitado.

É comum aparecerem infecções no ouvido após tratar seu cachorro com antibióticos para um problema ou infecção diferente, isso acontece porque os antibióticos podem destruir todas as bactérias, tanto as más com as boas, e as vezes as más são mais resistentes em alguns aspectos e tendem a proliferar.

Por exemplo, as bactérias de uma água contaminada podem penetrar no ouvido e começar a colonizar, porque não há bactérias do bem suficientes para expulsá-las e competir por nutrientes.

Dica: Probióticos! Sempre administre probióticos por no mínimo duas semanas após o término de antibióticos.

Uma alimentação natural, variada, saudável e fresca é a melhor forma de proteger o seu cachorro de infecções. Saiba mais aqui!

Infecções fúngicas

Os fungos também são moradores do “condomínio das orelhinhas”. Eles vivem juntos e em harmonia com bactérias do bem em pequenas colônias chamadas de microbioma (veja mais aqui). Mas assim como as bactérias podem ficar fora de controle os fungos também, se o sistema imunológico estiver debilitado.

Geralmente infecções de ouvido são o resultado de uma disfunção imune, como alergias, desequilíbrios hormonais ou hipotireoidismo e é sempre bom ter um bom veterinário por perto, nossa sugestão é sempre escolher um vet com uma pegada mais natural que não irá entupir seu cachorro com substâncias químicas duvidosas.

Se o seu cachorro sofre com infecções auditivas repetidas, você precisa se concentrar na saúde do seu sistema imunológico ou as infecções continuarão voltando. E uma das principais fontes da boa saúde como é a boa alimentação. Assim como você, seu cachorro é o que ele come!

Quer proteger seu cachorro de infecções?

Conheça a Green Buddy Alimentação Natural

 

TOP 6 Dicas para tratar e prevenir infecções de ouvido!

Infecção no ouvido não é motivo para você arrancar os cabelos e ficar careca. Existem várias maneiras naturais para tratar e prevenir as infecções e escolhemos 6 super dicas naturais e baratas para tratar e prevenir!

Limpeza:

1# Vinagre de Maçã

O ácido acético no vinagre de maçã pode ajudar a remover a sujeira e os detritos das orelhas. Porém, o mais importante é pode matar fungos e bactérias. Caso seu cachorro esteja com as orelhas muito irritadas não use esta solução, porque será muito doloroso para ele. Veja as dicas abaixo ao invés disso.

Modo de usar:

Em um recipiente limpo de preferência de vidro ou inox coloque uma parte de vinagre de maçã e uma parte igual de água destilada (que você compra em qualquer farmácia).

Mergulhe uma bola de algodão na solução e limpe suavemente a orelha do seu cachorro. Descarte a bola usada de algodão e pegue uma nova para continuar com a limpeza não molhe novamente uma bola usada de algodão na solução.

Importantíssimo! Nunca! Mas Nunquinha da Silva use cotonetes ouvido do seu cachorro! Eles podem empurrar a sujeira e as bactérias até o canal auditivo ou até mesmo romper o tímpano.

2# Aloe Vera e Oleo de orégano.

Atenção! Nunca use óleo de orégano direto no ouvido do seu cachorro pode causar uma irritação. Segue a receita do Dr. Michael Dym, VMD:

Em um recipiente vidro ou inox limpo adicione uma gota de óleo de orégano para 150 ml de suco de aloe vera (babosa) puro. Mergulhe uma bola de algodão e limpe suavemente as orelhas do seu cachorro. Sempre utilize uma nova bola de algodão nova ao mergulhar na solução a fim de não contaminar a solução.

Dica! Sempre use luvas para procedimentos de limpezas de áreas com infecção e sem lave bem as mãos antes e depois do contato.

Tratamentos naturais

Os próximos dois tratamentos naturais você deverá aplicar três vezes ao dia, por uma semana. E quando a infecção for embora você poderá guardar a estas soluções para uma limpeza semanal dos ouvidos do seu cachorro.

3# Óleo de coco

Em um estudo sobre dermatites em 2008, o óleo de coco foi identificado como um ótimo agente antifúngico e antibacteriano. Este óleo pode ser muito eficaz para infecções de ouvido e vamos ensinar agora como você pode fazer seus próprios remédios naturais! Preparar suas próprias receitas pode parecer complicado, mas é mais fácil, mais barato e muito mais eficaz do que você imagina.

  • Primeiro, levante o popozão da cadeira e vá até a lojinha de produtos naturais, compre um pote de óleo de coco.
  • Em uma panela bem limpa (inox é o ideal) coloque duas colheres de sopa de óleo de coco e adicione dois dentes de alho cortados bem fininhos (E não, não é para afastar vampiros alho é um poderoso e natural antibacteriano);
  • Aqueça até que o óleo fique líquido e desligue o fogo e deixe descansar até esfriar, mas sem solidificar novamente. Teste a temperatura para não queimar seu cachorro!

Modo de usar: Coloque o óleo frio (mas não solido) em um recipiente limpo, com um conta-gotas aplique 2-3 gotas no canal auditivo

Você também pode usar a solução para limpar a área afetada com uma bola de algodão. Lembre-se de descartar cada bola de algodão e de ser o mais delicado possível ao limpar o local da infecção.

4 # Calêndula

Calêndula não tem nada de “florzinha” é uma super flôzona que tem incríveis superpoderes de cura! Sim é uma das melhores ervas para o tratamento de problemas de pele e, neste caso, do ouvido externo. Pode ser usada na parte interna ou externa, e é um potente antifúngico além de oferecer um bom alívio da dor.

Como verbasco, você pode comprar um óleo infundido já pronto. Mas aqui está uma receita DIY pra você fazer em casa!

Compre um maço de flores de calêndula e coloque corte as flores e talos e coloque em um pode de vidro limpo (até mais ou menos a metade do pote). Direto da gaveta do “caçador de vampiros” pegue uns dois dentes de alho frescos e corte em fatias bem fininhas coloque no pote e cubra tudo com azeite de oliva. Verifique se tudo ficou coberto pelo azeite.

Deixe descansar por no mínimo uma semana.

Modo de usar: Coe a porção que for usar e com um conta-gotas aplique no canal auditivo ou com uma bola de algodão passando levemente pela orelha e deixando escorrer delicadamente pelo canal auditivo.

Você pode guardar esta solução por 6 meses!

Alimentação

Se seu cachorro sofre constantemente com infecções nos ouvidos e outras inflamações está na hora de repensar certos hábitos. Um sistema imunológico debilitado pode ser a causa de inflamações e infecções constantes, que com o tempo trazem problemas maiores. Além do rio de dinheiro, você pode economizar muito sofrimento para você e seu cachorro mudando certos hábitos alimentares.

Evite alimentos com carboidratos com alto índice glicêmico contenham: milho, trigo, arroz branco (mesmo o parabolizado) e soja. Estes carboidratos são altamente inflamatórios e podem prejudicar o pâncreas do seu cachorro causar inflamações e até diabetes a longo prazo.

5# Alimentação Natural

Dê preferência a uma alimentação 100% natural e sem conservantes com proteína animal de boa qualidade, carboidratos de baixo e índice glicêmico como batata-doce, inhame, cenoura, mandioquinha, mas estes nunca podem passar de 30% da formulação da receita.

Aqui você pode encontrar mais informações sobre alimentação natural para cães.

Introduza frutas ao cardápio como bananas, manga, blueberies, goji berries, melão.

Conheça uma Alimentação Natural de verdade

Green Buddy Alimentação Natural para Cães

 

6 #Prebióticos e Probióticos

Prebióticos

Os prebióticos são fibras insolúveis que alimentam os probióticos no cólon. Adicionar alimentos prébióticos à dieta do seu cachorro ajudará os probióticos a permanecerem ativos e a fazerem melhor o seu trabalho. Aqui vão algumas dicas de alimentos prebióticos:

  • Bananas;
  • Folhas verdes como couve e brócolis;
  • Alho fresco;
  • Maçãs;
  • Cogumelos frescos (nunca em conserva);

Mas comece devagar para evitar transtornos digestivos se o seu cão não estiver acostumado a esses alimentos fibrosos.

Probióticos

Provavelmente você já ouviu falar muito de probióticos, mas a coisa mais importante que você deve ter e mente é que o papel principal dos probióticos deve ser turbinar o sistema imunológico do seu cachorro, além de todo o bem que fará ao cérebro, sistema digestivo e assimilação de nutrientes. Por isso, sempre que possível adicione probióticos no dia a dia do seu cachorro.

Você pode encontrar bons probióticos em qualquer petstore de respeito, mas uma boa e o mais natural possível e uma grande ideia é o Kefir.

Kefir: é um alimento fermentado com probióticos naturais e a maioria dos cachorros ama! Você pode usar como cobertura na hora da comidinha ou como um lanchinho. O kefir é fácil de achar em casas de alimentos naturais, mas sempre de preferência aos com leite de cabra!

Green Buddy – best dog food ever

Nós acreditamos que cachorro tem que comer o que a natureza tem de melhor. Em parceria com a Universidade do Colorado (nos Estados Unidos), desenvolvemos um programa onde seu cachorro pode variar a alimentação todos os dias para estar sempre saudável. Saiba mais aqui!

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Lágrima ácida: Como prevenir e tratar

Lágrima ácida: Como prevenir e tratar

Howdy Partner!

Lágrima ácida é um problema chato e as vezes crônico para muitos cachorros. Mesmo que você ache que seu cachorro parece um ursinho panda com manchas escuras ao redor dos olhos, definitivamente, não é bonito e seu cachorro pode estar com sérios problemas de saúde.

Lágrima ácida é geralmente causada por um problema chamado “epiphoria” ou “epiphora” que é a lacrimação excessiva. Este problema cria, geralmente na face, manchas avermelhadas e escuras que são bem difíceis de remover. Epiphora é muito comum em raças como: Malteses, Lhasa Apsos, Shih Tzus e Poodles, e é muito mais óbvia em pelos claros.

Quais os sintomas da Epiphora (Lágrima ácida)?

Os sinais mais comuns associados à Epiphora são:

  • Umidade abaixo dos olhos;
  • Coloração marrom-avermelhada do pelo e pele sob os olhos;
  • Odor;
  • Irritação e infecção da pele;
  • Rosto constantemente úmido.

Entendendo as Manchas

As manchas, causadas pelas lágrimas, aparecem por causa de uma substância chamada Porfirina. Porfirinas são moléculas que contém resíduos de ferro proveniente da quebra dos glóbulos vermelhos do sangue. Geralmente são descartados nas fezes, mas em cachorros também podem ser descartados pela saliva, lágrimas e urina.

Quando lágrimas e saliva contendo porfirinas se acumulam em pelos claros, por qualquer período de tempo, a pelagem ficará manchada e ainda pode ficar pior quando exposta a luz solar direta.

Quando as manchas estão com uma coloração marrom seu cachorro pode estar com uma infecção no rosto causada por fungos. Como a pele está constantemente molhada uma infecção fúngica pode ter surgido e você perceberá porque estas infecções exalam um odor.

Para complicar ainda mais as coisas, alguns cães produzem mais porfirina do que outros e assim têm mais coloração nas lágrimas. Podemos supor que é uma pré-disposição genética ou os níveis bacterianos inatos estão envolvidos, porque certas raças e linhagens podem ser mais propensas a manchas.

O que causa a Epiphora (Lágrima ácida)?

Existem várias possíveis causas que vão desde uma pré-disposição genética a problemas de saúde e condições de vida.

Problemas de saúde

Estas são as causas clínicas mais comuns para a lágrima ácida:

  • Cílios encravados;
  • Infecção nos olhos;
  • Glândulas lacrimais excepcionalmente grandes;
  • Abertura excepcionalmente pequena dos canais lacrimais;
  • Glaucoma ou outra doença ocular;
  • Entrópio (pálpebra invertida);
  • Síndrome braquicefálica;
  • Infecção na orelha;

Antes de você assumir que a lágrima ácida do seu cachorro é um problema corriqueiro é melhor levá-lo ao veterinário.

Condições de vida

A forma que seu cachorro vive, o que ele come e o ambiente que ele é exposto também pode ser a causa do problema. Algumas das causas mais comuns são:

  • Medicamentos;
  • Exposição ao fumo passivo;
  • Dieta de má qualidade;
  • Tigelas de comida de plástico;
  • Stress;
  • Dentição em filhotes;

Como prevenir e tratar Epiphora (Lágrima ácida)?

Se tem uma coisa que eu aprendi sobre lágrima ácida é que é difícil pra cachorro para remover e que só dá para vencê-la se tratarmos da causa raiz. Até uma pré-disposição genética pode ser “desligada” com os cuidados corretos.

Alimentação: O mais importante é você mudar a alimentação do seu cachorro imediatamente. Quanto menos processamento, suplementos sintéticos, corantes e conservantes melhor. Dê preferência à uma alimentação natural de verdade, como a Green Buddy. Evite petiscos desnecessários cheios de milho, trigo, conservantes e outras coisas indigestas que o corpo do cachorro terá que trabalhar dobrado para processar. Pense:  Menos stress para os órgãos de desintoxicação mais fácil de expelir as toxinas que causam problemas de saúde.

Água: Sempre! Sempre! Sempre água potável filtrada e fresca. Nunca! Nunca! Nunca água da torneira, que pode conter impurezas, metais pesados, bactérias, excesso de cloro e flúor (que são tóxicos para cães e gatos), excesso de minerais como ferro que ajudam na formação das porfirinas!

Potes de plástico: Substitua tigelas de comida e água de plástico por aço inoxidável, porcelana ou vidro. Recipientes de plástico podem abrigar bactérias que irão irritar o rosto do seu animal de estimação.

Probióticos: Aumente a saúde intestinal do seu cachorro usando probióticos, você pode encontrar em qualquer petshop (dê preferencia para os de bisnaga e os mais naturais). Introduza na dieta do seu melhor amigo probióticos naturais como iogurte natural sem açúcar. (Fique ligado, em breve iremos postar algumas receitas de probióticos naturais que você pode fazer em casa).

Tosagem: Tose a área onde a pelagem está mais escura e onde pode estar mais vulnerável aos fungos. Mas não faça isso caso você não tenha experiência, procure por um profissional.

Limpeza constante: Limpe o rosto do seu cachorro com prata coloidal, não se preocupe, é completamente segura ao redor dos olhos. Você pode comprar em qualquer loja de produtos naturais. Aplique um pouco de prata coloidal em uma bola de algodão e limpe todo o rosto do seu amigão. A prata coloidal tem propriedades antimicrobianas e ajudará a reduzir infecções fúngicas oportunistas e dermatites úmidas que podem ocorrer nos cantos dos olhos.

Se o seu cachorro ou gato estiver propenso a crostas ou estrias excessivas nos cantos dos olhos, na hora da tosagem peça para raspar os pelos no local para poder limpar eficazmente a pele sob os olhos. Use óleo de coco nas “trilhas” úmidas da pele, onde as manchas de lágrimas se acumulam. O óleo de coco também pode impedir que a pele se torne irritada e inflamada.

Quando há uma infecção cutânea presente, meu oftalmologista veterinário, recomenda a utilização de um shampoo infantil (daqueles sem lágrimas) na pele, duas vezes ao dia, até que a infecção acabe.

O que NÃO fazer ou usar

As coisas que vi sugeridas que não recomendo que você use para tratar manchas de lágrimas ácidas:

  • Passar vinagre de maçã no local da mancha;
  • Leite de magnésia;
  • Peróxido de hidrogênio;
  • Removedor de maquiagem;
  • Qualquer pó cosmético para humanos;
  • Xarope de milho.

Além disso, nunca use colírio humano em animais de estimação, exceto soluções salinas básicas sem aditivos.

Green Buddy – Alimentação Natural Para Cães

Nós acreditamos que cachorro tem que comer o que a natureza tem de melhor! Pensando assim, desenvolvemos uma dieta semanal onde seu cachorro pode variar a alimentação todos os dias para estar sempre saudável. Saiba mais aqui!

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Fontes:

https://vcahospitals.com/know-your-pet/eye-discharge-or-epiphora-in-dogs

https://healthypets.mercola.com/sites/healthypets/archive/2014/11/12/pet-tear-staining.aspx